A Unhaca Voadora
Captain's logbook
entry #69
Que prazeroso que é utilizar um computador a bordo de um avião tripulado por simpáticas belgas, que se prontificam a acabar com o desejo sexual do mais leet-geek à face da terra...
(Cruza-se comigo, neste preciso momento, uma assistente de bordo...) Ora, onde é que eu ía? Ah, sim...
"Porque raio esteve este gajo a escrever isto no pc quando podia estar a dormir uma sonequita, ou, até mesmo, estar enfiado numa casa-de-banho a dar largas à imaginação e a tentar precorrer todo e qualquer kama-sutra aeronáutico?"
A razão é simples... Puro show-off... Daquele que se vê aos GB's no hi5. Mas como quero dar uma de intelectual, não meto fotos: escrevo.
Voltando...
Nota-se, à partida, que este é um vôo tugaless (mas eles estão cá). Como se detecta isso? Nada mais fácil.
Quando é atingida a altitude cruzeiro, talvez por força da alta pressão que se faz sentir a cerca de 34000 pés, o cinto desengata-se por magia, e uma mola salta da poltrona (sim, chama-se poltrona, cambada de ignorantes) e ejecta os seus rabos do seu lugar. É vê-los a ocupar toda a largura da cochia, barafustando cada vez que alguém tem necessidade de se cruzar com esses indivíduos, arriscando ser fulminado por um olhar ameaçador e rico em palavras como "Badameco, não sabes estar sentado? Tens que vir para aqui obrigar-me a desviar-me?"
Mas nem é preciso ir tão alto para ver como o portuguezinho funciona. A fantochada começa logo cá em baixo. Como bom costume português, é um grande Homem todo aquele que chegue atrasado a todo o lado. Pois é. No âmbito dos vôos comerciais, a coisa muda de figura. Nisso podemos ter orgulho. Somos sempre os primeiros a chegar e a sentar o olho do dito-cujo nas poltronas, não vá o sacana do avião descolar sem nós, nem que para isso se espanque idosos e grávidas, se atropele crianças e até a própria tripulação.
Voltando ao vôo, mais propriamente à aterragem...
Não vá o sacana do piloto ficar zangado conosco se não batermos umas palminhas depois de uma aterragem que, "sim-senhores, o avião não ficou lá em cima"...
E quando, durante a aproximação à pista de sítios como... deixem-me ver... sítios mesmo longínquos em que uma pessoa fica estupefacta com a beleza exurbitante dos pontos de interesse... Cidades como: Lisboa... "Ai, olha Almada! Ai, olha o Cristo-Rei! Ui, olha ali a casa do Zé! Ei, olha ali o rio Tejo! Xinapá, a ponte 25 de Abril! Ena, Chelas!! Que bonito!!" Estranho... Será que não era suposto esses locais estarem lá?
Ele há coisas...
entry #69
Que prazeroso que é utilizar um computador a bordo de um avião tripulado por simpáticas belgas, que se prontificam a acabar com o desejo sexual do mais leet-geek à face da terra...
(Cruza-se comigo, neste preciso momento, uma assistente de bordo...) Ora, onde é que eu ía? Ah, sim...
"Porque raio esteve este gajo a escrever isto no pc quando podia estar a dormir uma sonequita, ou, até mesmo, estar enfiado numa casa-de-banho a dar largas à imaginação e a tentar precorrer todo e qualquer kama-sutra aeronáutico?"
A razão é simples... Puro show-off... Daquele que se vê aos GB's no hi5. Mas como quero dar uma de intelectual, não meto fotos: escrevo.
Voltando...
Nota-se, à partida, que este é um vôo tugaless (mas eles estão cá). Como se detecta isso? Nada mais fácil.
Quando é atingida a altitude cruzeiro, talvez por força da alta pressão que se faz sentir a cerca de 34000 pés, o cinto desengata-se por magia, e uma mola salta da poltrona (sim, chama-se poltrona, cambada de ignorantes) e ejecta os seus rabos do seu lugar. É vê-los a ocupar toda a largura da cochia, barafustando cada vez que alguém tem necessidade de se cruzar com esses indivíduos, arriscando ser fulminado por um olhar ameaçador e rico em palavras como "Badameco, não sabes estar sentado? Tens que vir para aqui obrigar-me a desviar-me?"
Mas nem é preciso ir tão alto para ver como o portuguezinho funciona. A fantochada começa logo cá em baixo. Como bom costume português, é um grande Homem todo aquele que chegue atrasado a todo o lado. Pois é. No âmbito dos vôos comerciais, a coisa muda de figura. Nisso podemos ter orgulho. Somos sempre os primeiros a chegar e a sentar o olho do dito-cujo nas poltronas, não vá o sacana do avião descolar sem nós, nem que para isso se espanque idosos e grávidas, se atropele crianças e até a própria tripulação.
Voltando ao vôo, mais propriamente à aterragem...
Não vá o sacana do piloto ficar zangado conosco se não batermos umas palminhas depois de uma aterragem que, "sim-senhores, o avião não ficou lá em cima"...
E quando, durante a aproximação à pista de sítios como... deixem-me ver... sítios mesmo longínquos em que uma pessoa fica estupefacta com a beleza exurbitante dos pontos de interesse... Cidades como: Lisboa... "Ai, olha Almada! Ai, olha o Cristo-Rei! Ui, olha ali a casa do Zé! Ei, olha ali o rio Tejo! Xinapá, a ponte 25 de Abril! Ena, Chelas!! Que bonito!!" Estranho... Será que não era suposto esses locais estarem lá?
Ele há coisas...
2 comentários:
Pois, pois... A mim parece-me que tu passaste a viagem dentro de uma luxuosa e espaçosa casa de banho do dito avião, com a assistente de bordo que passou por ti durante o inicio do voo... Estou mesmo a ver o cinto a desengatar e tu imediatamente a dirigir-te para a casa de banho, utilizares a poltrona que ai existe, e atingires a "altitude cruzeiro"...isto tudo com a ajuda da gentil assistente de bordo...que serve para isso mesmo...dar assistencia aos passgeiros.
Conclusão, parece-me a mim que tu percorreste mesmo um "kama-sutra aeronáutico"...E acho muito bem!
O tuga é assim... Não tem qualquer problema em fazer a sua festinha onde quer que vá... O curioso é que há sempre outros tugas que miraculosamente aparecem para ajudar à festa.
O tuga tem aquele dom de aparecer do nada para festas, porrada, acidentes, e de tudo onde exista um pouco de confusão, para falar, comentar e até praguejar. Povo curioso!
Continua a escrever...
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